Quantidade de áreas verdes afeta peso e saúde das crianças, diz estudo
A quantidade de árvores na vizinhança influencia na evolução do peso e na saúde das crianças. A afirmação veio de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos.Os especialistas conseguiram demonstrar que crianças que vivem em vizinhanças mais arborizadas apresentam uma evolução mais lenta no peso corporal. Os pesquisadores acompanharam 4 mil crianças e adolescentes, com idades entre 3 e 18 anos, por dois anos, registrando seu peso e altura, o que permitiu o cálculo do índice de massa corporal.A obesidade infantil é um problema nos Estados Unidos e uma tendência que se espalha pelos outros países ocidentais. O excesso de peso nas crianças está associado à hipertensão arterial, diabetes tipo 2, asma e distúrbios emocionais. Nos últimos 30 anos, a obesidade infantil dobrou na faixa etária de 2 a 5 anos e de 12 a 19 anos. No grupo com idades entre 6 e 11 anos, o índice triplicou. As crianças obesas tendem a manter esse padrão corporal na idade adulta, agravando o risco cardiovascular.
O estudo utilizou tecnologias de avaliação de medida por satélite, não só da quantidade de vegetação como também da saúde dessas plantas. A presença de árvores e outro tipo de vegetação reduz a poluição, diminui a temperatura do local e estimula as atividades ao ar livre.
A análise estatística da relação entre arborização e peso das crianças se manteve mesmo nas áreas onde a concentração populacional era elevada. Estudos como esse podem auxiliar prefeitos e gestores de áreas urbanas a promoverem mudanças que podem ajudar a prevenir doenças no futuro, economizando nos gastos de saúde.
O estudo utilizou tecnologias de avaliação de medida por satélite, não só da quantidade de vegetação como também da saúde dessas plantas. A presença de árvores e outro tipo de vegetação reduz a poluição, diminui a temperatura do local e estimula as atividades ao ar livre.
A análise estatística da relação entre arborização e peso das crianças se manteve mesmo nas áreas onde a concentração populacional era elevada. Estudos como esse podem auxiliar prefeitos e gestores de áreas urbanas a promoverem mudanças que podem ajudar a prevenir doenças no futuro, economizando nos gastos de saúde.